quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Historia da Alianças Congregacional do Brasil

Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil - AIECB, fundada em 10 de agosto de 1967, é uma organização paraeclesiástica sem fins lucrativos que por objetivos: promover o amor fraternal entre as Igrejas a ela filiadas, incentivar os interesses espirituais e temporais das igrejas, colaborando na coordenação dos mesmos, fundar e administrar instituições de ensino, fazer parceria com orfanatos, creches, asilos e estabelecimentos congêneres.

A AIECB foi organizada por um grupo de pastores (Jônatas Ferreira Catão, Raul de Souza Costa, José Quaresma de Mendonça, Isaías Correia dos Santos, Roberto Augusto de Souza, João Barbosa de Lucena, Moisés Francisco de Melo e Geraldo Batista dos Santos) que faziam parte da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil(UIECB), mas que, por questões de natureza teológica (Batismo com o Espírito Santo considerado uma segunda bênção e as manifestações carismáticas dos dons espirituais), haviam sido excluídos dela.

A AIECB hoje tem oitenta e uma Igrejas filiadas ao seu quadro de Igrejas espalhadas nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal e cento e vinte Pastores no seu quadro de Ministros, além de Missionários, Evangelistas e Presbíteros.


A AIECB tem como princípios doutrinários Os Vinte e Oito artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo, assim como a UIECB, mas com pequenas variâncias, notadamente na questão pneumatológica.

A ALIANÇA tem sede e domicílio na cidade de João Pessoa, Rua Duque de Caxias, Edifício Régis, 470, Sala 1201 – Centro.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quem somos?

Igreja Evangelica Congregacional em Itabaiana Paraíba é filiada a Aliança das Igrejas Evengélicas Congregacionais do Brasil situada na Praça Presidente João Pessoa s/n centro pastoreada por mais de 15 anos por Rev. Carlos Formiga Miranda natural de Sousa-PB a igreja ainda conta com 02 presbiteros Pb. Paulo Pedro de Melo e Pb. José Severino dos Santos os diaconos Batista Apolinario e José(zé bala) ainda conta com 05 seminaristas e 06 ministerios de louvor. Na cidade de Itabaiana em numeros de membros a igreja é a segunda maior evangelica, na cidade a amada igreja tem laços de boas convivencias com os batistas, presbiterianos, assembleianos e segimentos neo-pentecostais e faz parte do conselho municipal de pastores e igrejas evangelica de Itabaiana. A Igreja Congregacional em Itabaiana é oriunda da 1º Igreja Congregacional em João Pessoa onde passou muito tempo sendo congregação da mesma.

Nossa Historia

O regime de governo eclesiástico conhecido como Congregacional é um sistema onde cada congregação local é autônoma e independente. A igreja local possui autonomia para sua própria reflexão teológica, expansão missionária, relação com outras congregações e seleção de seu ministério. O Congregacionalismo está baseado nos seguintes princípios:

  • Cada congregação de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã, é uma Igreja completa, não subordinada em sua administração a qualquer outra autoridade eclesiástica senão a de sua própria assembléia, que é a autoridade decisória final do governo de cada igreja local.
  • Não existe nenhuma outra organização ou entidade maior ou mais extensa do que uma Igreja local a quem pode ser dada prerrogativas eclesiásticas ou ser chamada de Igreja.
  • As igrejas locais estão em comunhão umas com as outras, são inter-dependentes e estão inter-comprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa comunhão. Por isso, se organizam em Concílios, Sínodos ou Associações. Entretanto, essas organizações não são Igrejas, mas são formadas por elas e estão à serviço delas.

O Congregacionalismo é a forma de governo mais comum em denominações como Anabaptistas, Igreja Batista, Discípulos de Cristo, Igreja de Cristo no Brasil e obviamente a própria denominação que deu nome ao termo: a Igreja Congregacional.

Congregacionalismo na Inglaterra

Puritanos e Separatistas

As origens do Congregacionalismo estão no movimento puritano e nos separatistas ingleses. As reformas introduzidas na Igreja Anglicana a partir do reinado de Henrique VIII eram consideradas por muitos como insuficientes e em certos setores havia um claro sentimento de insatisfação e inconformismo e um desejo que a Igreja experimentasse uma reforma mais profunda, se torna-se mais pura em sua vida, doutrina, governo e liturgia. Foram nessas circunstâncias que surgiram os puritanos, que queriam reformar a Igreja da Inglaterra, tornando-a mais pura, sem contudo deixá-la. Diferentemente dos puritanos, alguns grupos chamados de separatistas começaram a formar comunidades separadas da Igreja da Inglaterra.

As primeiras manifestações históricas de comunidades organizadas sob a forma de governo congregacional surgem entre os separatistas. Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja, defendendo que no governo que Jesus Cristo estabeleceu, com pastores, superintendes e diáconos, todos os verdadeiros pastores têm igual poder e autoridade, e por isso nenhuma igreja deve exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja desse tipo, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado "As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo".

Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que tornou-se separatista, junto com o leigo Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista. Browne é tido como o primeiro teórico do Congregacionalismo.

Alguns separatistas que se destacam no período foram Henry Barrowe, John Greenwood e John Penry. Um marco importante no período foi a formação de uma congregação em Scrooby, um povoado próximo à Londres. A congregação se reunia na casa de William Brewster. Devido à perseguição religiosa, mudaram-se, assim como muitos outros puritanos e separatistas, para os Países Baixos, e estabeleceram-se na cidade de Leyden, onde escolheram John Robinson como seu pastor. Foi dessa congregação que partiram os Pais Peregrinos, que iniciaram a colonização da Nova Inglaterra.

Dentro do movimento puritano, os que defendiam o princípio da autonomia e independência das igrejas locais eram chamados de independentes. Henry Jacob é um dos primeiros independentes de que se há notícia. No ano de 1616, após retornar dos Países Baixos fundou uma congregação em Southwark.

No ano de 1658, os independentes ingleses, inspirados na Confissão de Fé de Westminster, produziram a Declaração de Savoy sobre Fé e Ordem. Declaração afirmava os princípios congregacionais de autonomia da Igreja local bem como a necessidade de relações fraternas entre essas igrejas locais. Vemos isso em trechos como os abaixo:

"O Senhor Jesus chama do mundo para a comunhão consigo, aqueles que lhe são dados por seu Pai... Aos assim chamados... Ele manda que andem juntos em sociedades ou igrejas locais... A cada uma dessas igrejas assim reunidas... Ele deu todo aquele poder e autoridade, que são de qualquer maneira necessários para levar adiante a ordem no culto e na disciplina, que instituiu... Além dessas igrejas locais, não foi instituída por Cristo nenhuma igreja mais extensa... dotada de poder para... a execução de qualquer autoridade em Seu nome... Está de acordo com a mente de Cristo, que muitas igrejas que mantém comunhão entre si, encontrem-se, mediante seus representantes, em sínodos ou concílios, para considerarem e aconselharem-se... Contudo, esses sínodos assim reunidos não são dotados de nenhum poder eclesiástico, propriamente dito, ou com qualquer jurisdição sobre as igrejas como tais, para exercer quaisquer censuras".

Após o Ato de Uniformidade de 1662, que obrigava o uso de Livro de Oração Comum e exigia a ordenação episcopal dos clérigos, cerca de 2.000 ministros puritanos se viram forçados a deixar a Igreja da Inglaterra. A partir de então os puritanos independentes formaram várias Igrejas Congregacionais.

A União Congregacional da Inglaterra e do País de Gales

Durante o século XIX discutiu-se a formação de uma associação entre as igrejas congregacionais a fim de promover cooperação em áreas como a evangelização. Por isso, em 1831 foi formada a União Congregacional da Inglaterra e País de Gales.

Com o passar do tempo, a estrutura da União Congregacional foi se tornando mais centralizadora, até que em 1967 foi formada a Igreja Congregacional da Inglaterra e do País de Gales, termo que foi considerado por muitos como uma verdadeira contradição dos princípios congregacionalistas, pois, no Congregacionalismo não há uma Igreja Nacional, mas a igreja local é a uma igreja plena, independente de todas as outras igrejas, no seu trabalho e administração.

Algumas igrejas locais, não concordando com essa distorção do Congregacionalismo, formaram a Fraternidade Evangélica de Igrejas Congregacionais (Evangelical Fellowship of Congregational Churches - EFCC, em inglês), que reúne atualmente cerca de 125 igrejas no Reino Unido.

A formação da Igreja Reformada Unida

A Igreja Congregacional da Inglaterra e País de Gales manteve conversações com a Igreja Presbiteriana, até que em 1972 essas duas denominações se fundiram e formaram a Igreja Reformada Unida da Inglaterra. No mesmo ano foi formado o órgão chamado Federação Congregacional (Congregational Federation - CF, em inglês), reunindo igrejas locais que não aderiram à fusão com a Igreja Presbiteriana. Hoje, a CF conta com cerca de 312 igrejas no Reino Unido.

Atualmente, além da EFCC e da CF há várias igrejas congregacionais que não estão filiadas a nenhum órgão associativo.

Congregacionalismo nos Estados Unidos

A história do Congregacionalismo Norte-Americano começou no ano de 1620, com a chegada à Baía de Massachussets dos 102 colonos que partiram da Inglaterra embarcados no navio Mayflower e fundaram a colônia de Plymouth. Dos 102 passageiros do navio, 35 eram membros da Igreja de exilados de Leyden (Holanda), pastoreada por John Robinson. Eles fundaram a primeira igreja do tipo congregacionalista na América.

Pouco tempo depois dos Peregrinos do Mayflower chegarem ao Novo Mundo, a situação na Inglaterra piorou. Charles I assumiu o trono e o novo Arcebispo era William Laud. A perseguição contra os Puritanos na Inglaterra aumentou e, por volta de 1640 , aproximadamente 20 mil Puritanos haviam partido para a América, por causa da liberdade religiosa. Na Inglaterra, eles eram uma parte da Igreja da Inglaterra, mas no Novo Mundo eles estabeleceram congregações independentes, sob a forma de governo congregacionalista.

O Congregacionalismo na América cresceu em sua influência. As primeiras universidades dos Estados Unidos, como Harvard e Yale, foram estabelecidas para treinar pastores Congregacionais. Dartmouth foi estabelecida para treinar missionários Congregacionais, afim de que pudessem evangelizar os índios.

Por volta de 1734 houve um avivamento na região da Nova Inglaterra liderado por Jonathan Edwards, pastor de uma igreja Congregacional em Northampton. Esse avivamento, que ficou conhecido como Primeiro Grande Despertamento, se espalhou por toda a região, mas também levantou a resistência de alguns opositores.

Como não haviam instituições superiores que assegurassem uma uniformidade doutrinária entre as congregações, as Igrejas Congregacionais se tornaram diversificadas do que outras igrejas Reformadas. Nos séculos XVIII e XIX, muitos pastores e igrejas Congregacionais tornaram-se unitarianos, negando a doutrina da Trindade. O Unitarianismo, que fora intorduzido em Boston por volta de 1776, em 1815 já havia sido adotado por 12 das 14 igrejas Congregacionais da cidade. O mesmo aconteceu com o resto de Massachussets, onde 96 igrejas se passaram para o novo credo e muitas outras, diminuídas de seus membros, tiveram que reiniciar suas atividades com os poucos que restaram. As igrejas foram divididas em evangélicas (ou conservadora) e liberais. As igrejas mais liberais mudaram-se rapidamente para o Unitarianismo.

Os Congregacionais Norte-Americanos também estavam na dianteira da atividade missionária tanto nacional como estrangeira. Logo no ano de 1640, já haviam missionários pregando aos indígenas. A primeira Bíblia publicada no Novo Mundo foi de uma tradução indígena. David Brained foi um dos primeiros missionários entre os indígenas. Em 1798, a primeira sociedade missionária nacional foi organizada na América. Seu objetivo era “cristianizar os indígenas da América do Norte, manter e promover o conhecimento cristão nos novos povoados dentro dos Estados Unidos”. Em 1826, a Sociedade Missionária Nacional Americana foi reformada, a qual tornou-se depois a Sociedade Missionária Nacional Congregacional. Grupos de estudantes seminaristas foram enviados para o oeste para implantar novas Igrejas.

O começo do movimento missionário moderno está também ligado aos Congregacionais e ao histórico Encontro de Oração de Haystack. Uma noite, um grupo de estudantes avistou um abrigo debaixo de um monte de feno durante uma tempestade. E naquele lugar eles oravam e foram avivados com zelo missionário. Daquela reunião de oração, foi proposta em 1819 a ciração da Junta Americana de Comissionados para Missões Estrangeiras, que se tornou uma realidade em 1812.

No início do século XIX, na marcha para o Oeste, a fim de promover cooperação na evangelização nas novas fronteiras, foi celebrado entre os congregacionais e os presbiterianos um Plano da União, através do quaal ministros de uma das denominações poderiam servir na outra. Entretanto, durante os 50 anos de funcionamento do Plano, cerca de 2.000 igrejas se tornaram presbiterianas.

Foi por volta de 1870 que as igrejas congregacionais se organizaram nacionalmente no Concílio Geral de Igrejas Congregacionais.

Em 1931 o Concílio Geral das Igrejas Congregacionais se uniu à Convenção Geral da Igreja Cristã, formando o Concílio das Igrejas Cristãs Congregacionais.

Na década de 1940, um grupo de pastores e igrejas Cristãs Congregacionais começaram a reagir ao liberalismo teológico que era predominante e à possibilidade que estava sendo discutida de união entre as igrejas Congregacionais com uma denominação não-congregacional. Por isso, em 1948, um grupo de pastores e igrejas formou uma nova denominação - a Conferência Cristã Congregacional Conservadora , que conta atualmente com cerca de 280 igrejas locais nos EUA, e está filiado à WECF - Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional , da qual também faz parte a Fraternidade Evangélica de Igrejas Congregacionais da Inglaterra.

Em 1957, o Concílio de Igrejas Cristãs Congregacionais dos EUA se uniu à Igreja Reformada e Evangélica e formou a atual Igreja Unida de Cristo, que é uma das denominações mais liberais dos Estados Unidos. A maioria das Igrejas Congregacionais dos Estados Unidos hoje em dia são membros da Igreja Unida de Cristo.

Outro grupo de igrejas Congregacionais formado a partir do surgimento da Igreja Unida de Cristo foi a Associação Nacional de Igrejas Cristãs Congregacionais (National Association of Congregational Christian Churches - NACCC).

Congregacionalismo no Brasil

O Congregacionalismo Brasileiro não tem suas origens históricas no Congregacionalismo Britânico ou Norte-Americano, mas sim no trabalho missionário indenominacional realizado pelo médico-missionário escocês de origem presbiteriana Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley, que chegaram ao Brasil em 1855. Eles começaram um trabalho de evangelização e mais tarde fundaram, no Rio de Janeiro, a Igreja Evangélica Fluminense (11/07/1858), a Igreja Evangélica Pernambucana, no Recife, e uma congregação que se tornou Igreja Evangélica de Niterói (1863,atual 1ª Igreja Evangélica e Congregacional de Niterói). Todas essas igrejas eram apenas igrejas evangélicas brasileiras, sem nenhum vínculo denominacional com igrejas no exterior.

Apesar de ter sido batizado na Igreja da Escócia (presbiteriana), Kalley não possuía vínculos com nenhuma denominação. Em certa ocasião Kalley escreveu: "eu não sou presbiteriano e nem estou em contato com qualquer tipo de igreja - sou irmão de qualquer cristão independente de sua denominação" [1] Suas crenças eraam bem parecidas com a dos Irmãos de Plymouth (Casa de Oração), que, no Brasil, teve origem na mesma Igreja Evangélica Fluminense.

Ao estabelecer igrejas no Brasil, Kalley se afastou da tradição presbiteriana, rígida em matéria de organização eclesiástica, e introduziu uma estrutura congregacionalista, onde cada igreja local é independente e autônoma. Além disso, Kalley deixou também a prática do batismo infantil, que é realizado tanto por Presbiterianos quanto por Congregacionais. Por causa disso, algumas pessoas identificaram as igrejas que Kalley fundou como batistas. Quando o missionário William Bowers foi enviado ao Recife para pastorear a Igreja Evangélica Pernambucana, por um equívoco foi divulgado que ele estava sendo ordenado para o pastorado de uma igreja batista. Acerca disso Kalley se pronunciou e escreveu enfaticamente demonstrando sua desaprovação:

"Desde o início o nome da igreja tem sido, 'Igreja Evangélica', e ela é filha da Igreja Evangélica do Rio, e nenhuma das duas têm sido igrejas batistas... Eu não sou batista; não tenho nada a ver com diferenças denominacionais... Eu sabia que ele [Bowers] foi batizado como crente e que se opõe ao batismo de crianças. Eu sabia que ele não considera a imersão como essencial ao batismo cristão em água, e me dispus a conduzí-lo ao pastorado da igreja sem nenhuma inovação, e fiquei feliz por poder ajudá-lo a ir e trabalhar como ministro cristão (como eu sempre tenho sido), sem restrições denominacionais" [2]

Era dessa forma que Kalley definia a si mesmo: um ministro cristão, sem restrições denominacionais. Ainda acerca da Igreja Evangélica Pernanbucana, Kalley escreveu em outra ocasião:

"A Igreja Evangélica Pernambucana não pertence a nenhuma denominação estrangeira; não é presbiteriana porque esta considera válido o batismo romano e pratica o batismo de crianças; aproxima-se mais da denominação batista, mas prefere ter a liberdade de admitir à comunhão qualquer crente fiel e obediente ao Senhor... É, pois, uma igreja evangélica brasileira" [3].

Em 1913, as Igrejas originadas do trabalho de Kalley se agruparam na União de Igrejas Evangélicas Indenominacionais do Brasil, que mais tarde, depois de várias mudanças de nome, seria chamada de União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB). O termo "Congregacional" foi adotado por essas igrejas (apesar da resistência inicial) para designar a forma de governo pela qual são regidas, e não para indicar suas origens históricas, uma vez que essas igrejas são fruto de um trabalho indenominacional, sem nenhuma relação com as Igrejas Congregacionais Britânicas ou Norte-Americanas.

Sobre a obra Congregacional no Brasil, Erasmo Braga, estudioso do protestantismo brasileiro, escreveu em 1931: "Sua característica peculiar é o fato de que se trata de um movimento inteiramente nacional, que nunca esteve eclesiasticamente sujeito ou foi financeiramente dependente de qualquer sociedade estrangeira e representa na América Latina uma tendência muito significativa, a saber, uma resposta de mentes ibero-americanas ao Evangelho que não pode ser atribuída à atividade missionária estrangeira"[4].

A UIECB junto com a AIECB (Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil), constituem as duas principais e maiores fraternidades do Congregacionalismo brasileiro.

As Igrejas originadas do trabalho de Kalley, subscrevem como declaração de fé a Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo. Elas batizam adultos por aspersão, não batizam crianças, e em seu corpo eclesiástico possuem pastores, presbíteros e diáconos.

Outros grupos congregacionalista brasileiros são:

A UIECB é um dos membros fundadores da Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional.

Congregacionalismo em outros países

  • Austrália

Em 1977, maioria das igrejas que formavam a União Congregacional da Austrália fundiram-se com a Igreja Metodista da Australásia e com a maior parte das congregações da Igreja Presbiteriana da Austrália para formar a Igreja Unida na Austrália. As igrejas Congregacionais que não aderiam à fusão formaram a Fraternidade de Igrejas Congregacionais (Fellowship of Congregational Churches - FCC). Em 1995, algumas igrejas com posicionamentos mais ecumênicos deixaram a FCC e formaram a Federação Congregacional da Austrália.

  • Nova Zelândia

Em 1969, a maioria das congregações da União Congregacional da Nova Zelândia decidiram se filiar à Igreja Presbiterianas. A União Congregacional ficou reduzida a um número muito pequeno de igrejas, que atualmente são cerca de 14.

  • Canadá

Em 1925, a A Igreja Unida do Canadá foi formada pela fusão das igrejas Congregacionais, igrejas Metodistas, e dois terços das congregações da Igreja Presbiteriana do Canadá. Em 1988, algumas congregações deixaram a Igreja Unida do Canadá por crerem que essa denominação estava se afastando do cristianismo bíblico e formaram as atuais Igrejas Cristãs Congregacionais do Canadá.

  • Irlanda

A União Congregacional da Irlanda foi fundada no início do século XIX e conta atualmente com 29 igrejas.

  • A Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional

Em 1986 algumas associações nacionais de igrejas Congregacionais evangélicas formaram a Fraternidade Mundial Evangélica Congregacional, da qual tanto a UIECB como a AIECB são membros.

Relações com outras denominações

Histórica e teologicamente as Igrejas Congregacionais fazem parte da família Calvinista e muitas das denominações são afiliadas com a Aliança Mundial de Igrejas Reformadas, entidade que mantém a comunhão das denominações Reformadas, Congregacionais e Presbiterianas.

A diferença entre o Congregacionalismo e o Presbiterianismo está que o primeiro adota a crença da autonomia total das igrejas locais; não aceitam credos e confissões como regras de fé, mas como sínteses do pensamento comum de uma igreja; celebram o culto com espontaneidade em uma ordem estabelecida, mas sem fixar liturgias.

Congregacionalistas Famosos

Referências

  1. Forsyth, William B., Jornada no Império: Vida e Obra do Dr. Kalley no Brasil. São José dos Campos: Fiel, 2006, pg. 65,66.
  2. Every-Clayton, Joyce E. Winifred, Um grão de mostarda... documentacumentando os inícios da Igreja Evangélica Pernambucana, pg. 88.
  3. Every-Clayton, Joyce E. Winifred, Um grão de mostarda... documentacumentando os inícios da Igreja Evangélica Pernambucana, pg. 69.
  4. Erasmo Braga e Kenneth G. Grubb, The Republic of Brazil: A Survey of the Religious Situation (Londres: World Dominion Press, 1932), 57

Ligações Externas

Nossa Doutrina

Os 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo

Art. 1º - Do Testemunho da Natureza quanto à Existência de Deus

Existe um só Deus(1), vivo e pessoal(2); suas obras no céu e na terra manifestam, não meramente que existe, mas que possui sabedoria, poder e bondade tão vastos que os homens não podem compreender(3); conforme sua soberana e livre vontade, governa todas as coisas(4).

(1) Dt.6:4; (2) Jr 10:10; (3) Sl 8:1; (4) Rm 9:15,16

Art. 2º - Do Testemunho da Revelação a Respeito de Deus e do Homem

Ao testemunho das suas obras Deus acrescentou informações(5) a respeito de si mesmo(6) e do que requer dos homens(7). Estas informações se acham nas Escrituras do Velho e do Novo Testamento(*) nas quais possuímos a única regra perfeita para nossa crença sobre o Criador, e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta vida(8).

(5) Hb 1:1; (6) Ex 34-5-7; (7); II Tm.3.15,16; (8); Is.8.19,20.
(*) Os livros apócrifos não são parte da Escritura devidamente inspirada.


Art. 3º - Da Natureza dessa Revelação

As Escrituras Sagradas foram escritas por homens santos, inspirados por Deus, de maneira que as palavras que escreveram são as palavras de Deus(9). Seu valor é incalculável(10), e devem ser lidas por todos os homens(1).

(9) II Pe 1:19-21; (10) Rm 3:1,2. (1) Jo 5:39.


Art. 4º - Da Natureza de Deus

Deus o Soberano Proprietário do Universo é Espírito(2), Eterno(3), Infinito(4) e Imutável(5) em sabedoria(6), poder(7), santidade(8), justiça(9), bondade(10) e verdade(1).

(2) Jo 4:24; (3) Dt 32:40; (4) Jr 23:24; (5) Ml 3; (6) Sl 146:5; (7) Gn 17:1; (8) Sl 144:17; (9) Dt 32: 4; (10) Mt 19:17; (1) Jo 7:28.


Art. 5º - Da Trindade da Unidade

Embora seja um grande mistério que existam diversas pessoas em um só Ente, é verdade que na Divindade exista uma distinção de pessoas indicadas nas Escrituras Sagradas pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo(2) e pelo uso dos pronomes Eu, Tu e Ele, empregados por Elas, mutuamente entre si(3).

(2) Mt 28:19: (3) Jo 14:16,17


Art. 6º - Da Criação do Homem

Deus, tendo preparado este mundo para a habitação do gênero humano, criou o homem(4), constituindo-o de uma alma que é espírito(5), e de um corpo composto de matérias terrestres(6). O primeiro homem foi feito à semelhança de Deus(7), puro, inteligente e nobre, com memória, afeições e vontade livre, sujeito Àquele que o criou, mas com domínio sobre todas as outras criaturas deste mundo(8).

(4) Gn 1:2-27; (5) Ec 12:7; (6) Gn 2:7; (7) Gn 1:26,27; (8) Gn 1:28


Art. 7º - Da Queda do Homem

O homem assim dotado e amado pelo Criador era perfeitamente feliz(9), mas tentado por um espírito rebelde (chamado por Deus, Satanás), desobedeceu ao seu Criador(10); destruiu a harmonia em que estivera com Deus, perdeu a semelhança divina; tornou-se corrupto e miserável, deste modo vieram sobre ela a ruína e a morte(1).

(9) Gn 1:31; (10) Gn 2: 16,17; (1) Rm 5:12.


Art. 8º - Da Conseqüência da Queda

Estas não se limitam ao primeiro pecador. Seus descendentes herdaram dele a pobreza, a desgraça a inclinação para o mal e a incapacidade de cumprir bem o que Deus manda(2); por conseqüência todos pecam, todos merecem ser condenados, e de fato todos morrem(3).

(2) Sl 50:7; (3) I Co 15:21


Art. 9º - Da Imortalidade da Alma

A alma humana não acaba quando o corpo morre. Destinada por seu Criador a uma existência perpétua, continua capaz de pensar, desejar, lembrar-se do passado e gozar da mais perfeita paz e regozijo; e também de temer o futuro, sentir remorso e horror e sofrer agonias tais, que mais quereria acabar do que continuar a existir(4); o pecado da rebelião contra o seu Criador, merece para sempre esta miséria, que é chamada por Deus de segunda morte(5).

(4) Lc 16:20-31; (5) Ap 21:8


Art. 10º - Da Consciência e do Juízo Final

Deus constituiu a consciência juiz da alma do homem(6). Deu-lhes mandamentos pelos quais se decidissem todos os casos(7), mas reservou para si o julgamento final, que será em harmonia com seu próprio caráter(8). Avisou aos homens da pena com que com punirá toda injustiça, maldade, falsidade e desobediência ao seu governo(9); cumprirá suas ameaças, punindo todo pecado em exata proporção à culpa(10).

(6) Rm 2:14,15; (7) Mt. 22:36-40; (8) Sl 49:6; (9) Gl 3:10; (10) II Co 5:10


Art. 11º - Da Perversidade do Homem e do Amor de Deus

Deus vendo a perversidade, a ingratidão e o desprezo com que os homens lhe retribuem seus benefícios e o castigo que merecem(1), cheio de misericórdia compadeceu-se deles; jurou que não desejava a morte dos ímpios(2); além disso, tomou-os e mandou declarar-lhes, em palavras humanas, sua imensa bondade para com eles; e quando os pecadores nem com tais palavras se importavam, ele lhes deu a maior prova do seu amor(3) enviando-lhes um salvador que os livrasse completamente da ruína e miséria, da corrupção e condenação e os restabelecesse para sempre no seu favor(4).

(1) Hb 4:13; (2) Ez 33:11; (3) Rm 5:8,9; (4) II Co 5: 18-20.


Art. 12º - Da Origem da Salvação

Esta Salvação, tão preciosa e digna do Altíssimo (porque está perfeitamente em harmonia com seu caráter) procede do infinito amor do Pai, que deu seu unigênito Filho para salvar os seus inimigos(5).

(5) I Jo 4:9


Art. 13º - Do Autor da Salvação

Foi adquirida, porém, pelo Filho, não com ouro, nem com prata, mas com Seu sangue(6), pois tomou para Si um corpo humano e alma humana(7) preparados pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem(8); assim, sendo Deus e continuando a sê-Lo se fez homem(9). Nasceu da Virgem Maria, viveu entre os homens(10), como se conta nos evangelhos, cumpriu todos os preceitos divinos(1) e sofreu a morte e a maldição como como o substituto dos pecadores(2), ressuscitou(3) e subiu ao céu(4). Ali intercede pelos seus remidos(5) e para valer-lhes tem todo o poder no céu e na terra(6). É nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo(7), que oferece, de graça, a todo o pecador o pleno proveito de sua obediência e sofrimentos, e o assegura a todos os que, crendo nEle, aceitam-no por Seu Salvador(8).

(6) I Pe1:18,19; (7) Hb 2:14; (8) Mt 1:20; (9) Jo 1:1,14; (10) At 10:38; (1) I Pe 2:22; (2) Gl 3:13; (3) Mt 28:5,6; (4) Mc 16:19; (5) Hb 7:25; (6) Mt 28:18; (7) At 5:31; (8) Jo 1:14.


Art. 14º - Da Obra do Espírito Santo no Pecador

O Espírito Santo enviado pelo Pai(9) e pelo Filho(10), usando das palavras de Deus(1), convence o pecador dos seus pecados e da ruína(2) e mostra-lhe e excelência do Salvador(3), move-o a arrepender-se, a aceitar e a confiar em Jesus Cristo. Assim produz uma grande mudança espiritual chamada nascer de Deus(4). O pecador nascido de Deus está desde já perdoado, justificado e salvo; tem a vida eterna e goza das bênçãos da Salvação(5).

(9) Jo 14:16,26; (10) Jo 16:7; (1) Ef 6:17; (2) Jo 16:8; (3) Jo 16:14; (4) Jo1:12,13; (5) Gl 3:26


Art. 15º - Do Impenitente

Os pecadores que não crerem no Salvador e não aceitarem a Salvação que lhes está oferecida de graça, hão de levar a punição de suas ofensas(6), pelo modo e no lugar destinados para os inimigos de Deus(7).

(6) Jo 3:36; (7) II Ts 1: 8,9


Art. 16º - Da Única Esperança de Salvação

Para os que morrem sem aproveitar-se desta salvação, não existe por vir além da morte um raio de esperança(8). Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida neste mundo, perseveraram nos seus pecados. Perdem-se. Jamais terão alívio(9).

(8) Jo 8:24; (9) Mc 9:42,43


Art. 17º - Da Obra do Espírito Santo no Crente

O Espírito santo continua a habitar e a operar naquele que faz nascer de Deus(10); esclarece-lhe a mente mais e mais com as verdades divinas(1), eleva e purifica-lhe as afeições adiantando nele a semelhança de Jesus(2), estes fruto do espírito são prova de que passaram da morte para a vida, e que são de Cristo(3).

(10) Jo 14:16,17; (1) Jo 16:13; (2) II Co 3:18; (3) Gl 5:22,23


Art. 18º - Da União do Crente com Cristo e do Poder para o Seu Serviço.

Aqueles que tem o Espírito de Cristo estão unidos com Cristo(4), e como membro do seu corpo recebem a capacidade de servi-Lo(5). Usando desta capacidade, procuram viver, e realmente vivem, para a glória de Deus, seu Salvador(6).

(4) Ef 5:29,30 ( 5) Jo 15:4,7 (6) I Co 6:20


Art. 19º - Da União do Corpo de Cristo

A Igreja de Cristo no céu e na terra é uma(7) só e compõe-se de todos os sinceros crentes no Redentor(8), os quais foram escolhidos por Deus, antes de haver mundo(9), para serem chamados e convertidos nesta vida e glorificados durante a eternidade(10).

(7) Ef 3:15; (8) I Co 12:13; (9) Ef 1:11; (10) Rm 8: 29,30.


Art. 20º - Dos Deveres do Crente

É obrigação dos membros de uma Igreja local, reunirem-se(1) para fazer oração e dar louvores a Deus, estudarem sua Palavra, celebrarem os ritos ordenados por Ele, valerem um dos outros e promoverem o bem de todos os irmãos; receberem(2) entre si como membros aqueles que o pedem e que parecem verdadeiramente filhos de Deus pela fé; excluírem(3) aqueles que depois mostram a sua desobediência aos preceitos do Salvador que não são de Cristo; e procurarem o auxílio e proteção do Espírito Santo em todos os seus passos(4).

(1)Hb 10:25; (2) Rm 14:1; (3) I Co 5:3-5; (4) Rm 8:5,16.


Art. 21º - Da Obediência dos Crentes

Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei senão pelos merecimentos de Jesus Cristo(5), recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos(6) e guardam-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se si acharem salvos de graça(7).

(5) Ef 2:8,9; (6) I Jo 5:2,3; (7) Tt 3:4-8.


Art. 22º - Do Sacerdócio dos Crentes e dos Dons do Espírito

Todos os crentes sinceros são sacerdotes para oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo(8), que é o Mestre(9), Pontífice(10) e Único Cabeça de sua Igreja(1); mas como Governador de sua casa(2) estabeleceu nela diversos cargos(3) como de Pastor(4), Presbítero(5), Diácono(6), e Evangelista; para eles escolhe e habilita, com talentos próprios, aos que ele quer para cumprirem os deveres desses ofícios(7), e quando existem devem ser reconhecidos pela igreja e preparados e dados por Deus(8).

(8) I Pe 2:5-9; (9) Mt 23:8-10; (10) Hb 3:1; (1) Ef. 1:22; (2) Hb 3:6; (3) I Co 12:28; (4) Ef 4:2; (5) I Tm 3:1-7; (6) I Tm 3: 8-13; (7) I Pe 5:1; (8) Fl 2:29.


Art. 23º - Da Relação de Deus para com Seu Povo

O Altíssimo Deus atende as orações(9) que, com fé, e, em nome de Jesus, único Mediador(10) entre Deus e os homens, lhe são apresentadas pelos crentes, aceita os louvores(1) e reconhece como feito a Ele, todo o bem feito aos Seus(2).

(9) Mt 18:19; (10) I Tm 2:5; (1) Cl 3:16,17; (2) Mt 25:40,45; (3) Hb 10:1; (4) At 10:47,48; (5) Mt 26:26-28.


Art. 24º - Da Cerimônia e dos Ritos Cristãos

Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo Ministério de Moisés , eram sombras dos bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram(3): os ritos cristãos são somente dois: o batismo com água(4) e a Ceia do Senhor(5).


Art. 25º - Do Batismo com Água

O batismo com água foi ordenado por Nosso Senhor Jesus Cristo como figura do batismo verdadeiro e eficaz, feito pelo Salvador , quando envia o Espírito Santo para regenerar o pecador(6). Pela recepção do batismo com água, a pessoa declara que aceita os termos do pacto em que Deus assegura as bênçãos da salvação(7).

(6) Mt. 3:11; (7) At 2:41


Art. 26º - Da Ceia do Senhor

Na Ceia do Senhor foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo, o pão e o vinho representam vivamente ao coração do crente o corpo que foi morto e o sangue derramado no Calvário(8); participar do pão e do vinho representa o fato de que a alma recebeu seu Salvador. O crente faz isso em memória do Senhor, mas é da sua obrigação examinar-se primeiro fielmente quanto a sua fé, seu amor e o seu procedimento(9).

(8) I Co 10:16; (9) I Co 11:28,29.


Art. 27º - Da Segunda Vinda do Senhor

Nosso Senhor Jesus Cristo virá do céu como homem(10), em Sua própria glória(1) e na glória de Seu Pai(2), com todos os santos e anjos; assentar-se-á no trono de Sua glória e julgará todas as nações.

(10) At 1:11; (1) Mt 25:31; (2) Mt 16:27


Art. 28º - Da Ressurreição para a Vida ou para a Condenação

Vem a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e ressuscitarão(3); os mortos em Cristo ressurgirão primeiro(4); os crentes que neste tempo estiverem vivos serão mudados(5), e sendo arrebatados estarão para sempre com o Senhor(6), os outros também ressuscitarão, mas para a condenação(7).

(3) Jo 5:25-29; (4) I Co 15:22,23;(5) I Co 15:51,52; (6) I Ts 4:16; (7) Jo 5:29.


Os Vinte e oito artigos da "BREVE EXPOSIÇÃO DAS DOUTRINAS FUNDAMENTAIS DO CRISTIANISMO" foram lavrados pelo Dr. Robert Reid Kalley e aprovados em 02 de julho de 1876 e este documento, de memorável valor histórico, consagrou-se como síntese doutrinária das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.

A aceitação destas "Doutrinas Fundamentais " serviu de base para rejeição de várias doutrinas anti-bíblicas e encorajou os congregacionais ao crescimento e a implantação sólida e definitiva desta Grande Denominação.




Quem somos?

Igreja Evangelica Congregacional em Itabaiana Paraíba é filiada a Aliança das Igrejas Evengélicas Congregacionais do Brasil situada na Praça Presidente João Pessoa s/n centro pastoreada por mais de 15 anos por Rev. Carlos Formiga Miranda natural de Sousa-PB a igreja ainda conta com 02 presbiteros Pb. Paulo Pedro de Melo e Pb. José Severino dos Santos os diaconos Batista Apolinario e José(zé bala) ainda conta com 05 seminaristas e 06 ministerios de louvor. Na cidade de Itabaiana em numeros de membros a igreja é a segunda maior evangelica, na cidade a amada igreja tem laços de boas convivencias com os batistas, presbiterianos, assembleianos e segimentos neo-pentecostais e faz parte do conselho municipal de pastores e igrejas evangelica de Itabaiana. A Igreja Congregacional em Itabaiana é oriunda da 1º Igreja Congregacional em João Pessoa onde passou muito tempo sendo congregação da mesma.